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Marcos Oriá

NASCEU em Fortaleza, em 1971. Autodidata, a partir de 1990 participou numa mostra coletiva na Escola de Arquitetura, realizada no Museu da Escola - MAUC - Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará. Em 2003 foi descoberto por esta curadora de arte, tendo a partir de então realizado exposições individuais e coletivas, destacando-se uma coletiva, em 2005, na Galeria 65-A, em Lisboa, ao meu lado e de nomes como Vando Figueiredo, Cláudio Cesar, Antônio Rocha. Ainda em 2005 expôs na Galeria Insensatez, também em Lisboa. Em 2006 participou, com a artista plástica Cristina Oiticica, esposa do escritor Paulo Coelho, de Kinkas e de Sérgio Bello da mostra "Pequenos Formatos da América Latina", na Galeria Saint Pierre, em Limoges, França. Em 2010 integrou a mostra 4x4, que marcou a reabertura da Galeria Mauro Soh, em Imperatriz, Maranhão. Em 2011 expôs em coletiva na Galeria Casa da Xiclet, na cidade de São Paulo. Em 2014 realizou a individual temática “Futebol é o bicho”, no Espaço Cultural da Livraria Nobel, em Fortaleza. Com o trabalho marcado pelo desenho, cuja origem do traço fica à mostra, Oriá não esconde as influências de Andy Warhol e Basquiat, apesar do transbordar de originalidade presente em suas obras. No trabalho de Oriá, também observam-se traços da arte Naif, quais sejam a simplicidade e " a liberdade que o artista tem para relacionar ou desagregar, a seu belo prazer, determinados elementos considerados formais; a inexistência de perspectiva, a desregulação da composição, a irrealidade dos fatos ou a aplicação de paletas de cores chocantes". Exprime ainda, de um modo geral, alegria, felicidade, espontaneidade e imaginários complexos, característico daqueles que fazem a chamada arte ingênua. Por outro lado, não esconde os traços que originam o desenho, tratando muitas vezes o esboço como obra final, irreverência que confere a marca de arte contemporânea aos seus trabalhos (Currúculo comentado por Emília Porto, Curadora de Arte).

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